segunda-feira, 23 de abril de 2012



Talvez mais uma declaração de amor
Quem irá nos presentear com promessas e olhares, se por algum acaso decidirmos morrermos de amores? Que história é essa? Morrer de amor...Desconheço tal enfermidade. Então viveremos por amor, para amar, quem sabe um dia motivar o amor de alguém, de outrem. Ódio, sentimento útil e um tanto injusto quando se colocado na posição de não odiar quem não te ama, quem não te quer, mas que faz falta. Aprendemos a odiar nós mesmos quando amamos quem não nos ama e ignoramos aqueles que não deveriam ser ignorados.
Viciarei nesse entorpecente que insiste em se auto intitular 'amor', para que a cada milésimo de vida que me reste, tal veneno venha a adoecer cada vez mais minhas entranhas, entupir minhas artérias, me vitimar com essa paralisia que é imaginar teu semblante, teu sorriso, teu ollhar todo dia, toda hora, todo segundo aqui comigo, do meu lado, quando a verdadeira realidade que faz parte do que sou agora é: Você não está mais aqui!
Morrerei! Mas farei-o vivendo para despertar tua atenção, por mais milimétrica que seja, aquele olhar de relance, aquele sorriso meia boca. Conseguirei por abaixo as portas de teu gélido e injusto coração, expulsar quem quer que esteja aí dentro ocupando o meu lugar, lavando teu cérebro sem deixar nenhum vestígio de minha humilde sujeira, aprenderei a me contentar com seus restos, com tudo o que você possa me dar.
Não me importo com seus problemas, suas crises, suas confusões, eu quero isso, eu sonhei com isso, eu vou lutar por isso, lutarei pra te ter aqui, comigo. E te digo com toda certeza, que ninguém irá atrapalhar, ninguém irá substituir teu rosto, minha biblioteca cerebral é sua e de mais ninguém.
Eu sou seu, mesmo você não sabendo.


[Luan Gleysson & Bárbara Isis;*]

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